IDEOLOGIA DE GÊNERO: Precisamos discutir sobre isto.

A “ideologia de gênero” é uma linha de pensamento surgida em meados do século XX que defende o seguinte:

Os seres humanos não nascem com um sexo definido. Não existe “sexo” como sempre entendemos. O homem, portanto, não nasce “homem”, e a mulher não nasce “mulher”: ambos deverão escolher, por si mesmos, o que querem ser ao longo do tempo. Defende-se, então, que o fato dos pais educarem os filhos como homem ou mulher representa um abuso de autoridade inaceitável. A sociedade e o Estado devem procurar meios de coibir esta prática. Numa primeira fase, através da criação de leis que flexibilizem o significado de condição sexual e de família na legislação e por meio da disfarçada introdução destas ideias na educação infanto-juvenil e nos meios de comunicação. O Estado deverá interferir cada vez mais na formação inicial do cidadão, em detrimento da soberania dos pais. O modelo de família tal como ela é naturalmente - e como é entendida pelo Cristianismo - deve deixar de existir. Todo e qualquer relacionamento humano, seja qual for seu formato, deverá ser igualmente permitido, aceito, amparado, incentivado, sem nenhuma distinção. A Igreja e outras religiões que possuam uma doutrina contrária estão obrigadas a modificarem seu ensino ou silenciarem. A lei deverá garantir que os discordantes possam ser levados à Justiça, não importando se o fazem pacificamente. Toda influência cristã - a respeito de assuntos como anticoncepção, matrimônio, divórcio, prostituição, homossexualismo e aborto - deverá ser combatida e extinta. Sobre estas coisas valerá apenas o que for da livre vontade do indivíduo, desde que, contraditoriamente, sua vontade coincida com a cartilha pré-estabelecida, onde a Lei de Deus ou moralidade são conceitos inaceitáveis.

O processo que visa implementar o cenário acima descrito está em curso.
Posta no mundo por Jesus Cristo para ser mestra da verdade em Seu Nome, a Igreja não poderia ficar indiferente a estas coisas. Ela segue o ensinamento de Cristo, que é amar o próximo como Cristo ama. O verdadeiro amor está fundado na verdade. O cristão ama seu próximo ajudando-o a seguir o caminho do Evangelho, um caminho de alegrias e consolações, mas também de esforços e renúncias. Este é o amor verdadeiro: conhecer a Deus e segui-Lo, levantando-se dos tropeços e seguindo em frente. Toda doutrina católica é caridade e quem acha que deve odiar o seu próximo para seguir esta doutrina é porque não entendeu ou não quer entender nada dela. É urgente, portanto, aos congregados marianos que renovem íntima ou publicamente sua Fé e cresçam no conhecimento acerca do sentido da existência do homem, da mulher e do matrimônio. São assuntos por vezes áridos, mas não devemos fugir deles, pois, se fugirmos, outros se encarregarão de preencher o espaço vazio deixado por nós. E certamente este espaço não será preenchido por Jesus Cristo e sua obra
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(Matéria de capa do informativo A Alvorada, edição de agosto/2015)