Eleições e a verdadeira paz


Por José Renato Leal

Começou o horário eleitoral. Mais uma vez seremos colocados, como de costume, no fogo cruzado de argumentos e idéias. Em quem depositar confiança? Muitos já desistiram de dar relevância isto, dizendo que os políticos são irremediavelmente contaminados por um espírito egoísta. Outros se colocam tão alheios às eleições que votam sem qualquer discernimento, apenas para cumprir a lei. Nós católicos temos que dar exemplo e ir além deste sentimento de conformidade ou indiferença. Deveríamos ser curiosos para conhecer a vida do candidato e o programa do seu partido. O ingresso de um cidadão em um partido implica na aceitação daquele ao programa deste. Um programa de governo deve buscar o bem comum, pautado na moral e melhoria da qualidade de vida. O bem comum está alicerçado em princípios superiores ao arbítrio do homem. Entre estes princípios estão a defesa da instituição da família e do direito do ser humano à vida, da concepção à morte natural. É a partir destes princípios que o católico espera de seu governante que não apoie o aborto, a eutanásia, o casamento homossexual, e também crie ou mantenha em boas condições escolas, hospitais, as redes de água e energia elétrica, sistemas de saneamento básico, planos de segurança pública. O suporte à qualidade de vida material deve ser serva daqueles princípios morais sem os quais não se pode falar em verdadeira paz e prosperidade. Salve Maria!