Devoção filial
Mariana Maia, aspirante da CM.
Faleceu, em 3 de setembro deste ano, minha avó paterna, congregada mariana e membro do apostolado da oração. Parece-me providencial ter partido na primeira sexta-feira do mês, ainda mais no mês de seu aniversário.
Além de ter sido uma grande mulher, uma pessoa incrível e forte, foi com ela que aprendi a ter devoção a Nossa Senhora Aparecida. Não tinha proximidade com a padroeira do Brasil. Fui conhecer as histórias dos milagres, de forma especial, pela voz dela.
Não sei dizer exatamente qual era meu título mariano preferido, mas Fátima me chamava a atenção. Hoje me pergunto: seria uma devoção por motivos ideológicos?
Claro que a mensagem de Fátima tem um chamado forte à conversão, à penitência e à oração (especialmente o terço). Porém, é preciso examinar se somos devotos mais pelo fato de combater determinada ideologia, apoiando-nos na advertência de que "a Rússia espalhará seus erros pelo mundo", do que por todo o conjunto da aparição mariana.
Deixo as fotos da medalha da minha avó (não tenho a fita). Foi uma verdadeira filha de Maria, suportou as dificuldades e dores com firmeza, e as pessoas próximas puderam testemunhar sua alegria e bondade.
Salve Maria!